sábado, 29 de novembro de 2008

Tudo novo de novo.

Cheguei até aqui. Andei por esse caminho. Tortuoso caminho. Pedaço de longo chão sozinho. Mas cheguei até a encruzilhada. A escolha está aqui, bem na minha frente. Não sei o que vai dar em nenhuma delas. Mas estou pronto para decidir. Titubeio entre a direita e a esquerda. Às vezes quero seguir o caminho certo, o correto, o direito. Nada mais que normal em seguir à direita nesse caso. Mas meu lado Drummond me faz querer ser gauche na vida. Aí, a esquerda fala mais alto. Afinal, as melhores esquerdas, são as esquerdas... Somente quem sabe o frio na barriga que uma esquerda dá sabe como ela é. Não é a toa que a perna canhota do jogador de futebol é mais valorizada que a destra. Que a mulher canhota fascina mais que a outra. Isso tudo é um lapso que se passa na minha cabeça antes de decidir se vou à direita ou à esquerda. O engraçado é que será sempre a mesma pergunta independente do caminho que tome: - o que teria acontecido se eu tivesse virado a outra esquina. Nunca se vai saber. Mas não importa. O importante é tomar a direção. Ser minha a decisão e não ficar à mercê. O caminho, quando tomado não tem volta. Não podemos engatar a ré ou procurar um retorno. Nessa estrada o caminho é de mão única. A aposta é alta e a vida é curta.

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