quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Das aceitações das escolhas. (A continuação de Tudo novo de novo)

Das aceitações das escolhas. (A continuação de Tudo novo de novo)
Ok, escolha feita. Realizada. Tudo certo e decidido. Só falta agora aceitar a escolha tomada. Essa parte ninguém te falou que existia né? Escolher significa renúncia. Estamos carecas de saber disso. Mas podemos voltar atrás depois de uma escolha feita? Podemos experimentar somente um pouquinho aquele caminho para termos certeza e depois voltar para o outro que nos punha a dúvida? Não. Mais importante que escolher é aceitar a escolha, qualquer que seja ela. Escolher, além de renúncia, é aceitar. É a aceitação de si. Das suas decisões. O que nem sempre é fácil. Depois da escolha, vem sempre a pergunta que nunca se cala: - E se eu tivesse escolhido o outro caminho? Nunca saberemos, por que caso tivéssemos feito a outra escolha nos faríamos a mesma pergunta. O fato é nos aceitar. Muito injusto seria se não pudéssemos voltar atrás e tentar o outro. Às vezes fazemos escolhas erradas. Mas na maioria das vezes não. As escolhas quando feitas com os olhos da alma são certeiras, por mais que não pareçam. Quando são feitas simplesmente com a cabeça, sem levar em conta o sopro no ouvido que vem dos céus, damos com os burros n’água. Seja sincero. Quantas vezes você tinha uma atitude a tomar e duas formas de avaliar. Foi para a mais racional, que parecia ser a mais certa, enquanto sua intuição sempre lhe dizia: escolha esse daqui. E você ouvia a razão. No final das contas, sua intuição estava certa. E depois se perguntava: por que não me ouvi? O caso é aceitar as escolhas. Aceitar as escolhas é aceitar a si. Como você é. Com seus medos, forças e desafios. Nossas escolhas dizem muito de nós. Nós somos nossas escolhas na medida em que elas nos moldam. Um dia, quando aceitarmos as escolhas que nossos corações fazem mataremos os analistas de fome, não precisaremos mais do divã. Aceitar suas escolhas é um passo maior que o de Armstrong.

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