segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Do fim dos desencontros

Mesmo sem saber onde por meus pés dormentes, a manhã se fez doce e bela.
A cada uma das memórias que se desvendavam se era como se ela estivesse ali ao lado com seu perfume inebriante e com as cores dos seus olhos.
A cada tempo que se cumpria havia, ao seu mando de certo eram, borboletas, girassóis e delicadas nuvens de algodão que eram doces como seus lábios
Os pequenos e delicados momentos ao seu lado apresentam-se com uma fugaz eternidade. Prenda-me por mais e por sempre. Faça-me brilhar como seus olhos brilham quando você vem ao meu encontro. Dá-me a vastidão do seu largo sorriso à minha profundidade horizontal.
Dias como esses são primaveris, e não importam se vieram taciturnos, ou por cedo demais atropelando um inverno mal acabado. Dias como esses são pujantes, raros e merecem a intensidade de serem vividos sem reservas.
Mesmo sem tê-la ao lado, ainda sem tê-la perto dos olhos e das mãos ela se faz ali. No lugar onde se guardam as partes mais nobres da vida e as mais belas formas do olhar o mundo.

Um comentário:

Míriam Machado disse...

Gente, meu querido amigo está apaixonado? Olha, olha! - sorrisos- Beijoca!